terça-feira, 4 de março de 2008

Isto é uma vergonha!

Vergonha. Quem jamais sentiu naquele momento decisivo de mostrar aos outros a fé que tem? Nos tempos em que a razão impera entre as mentes que se dizem sensatas, é difícil sustentar uma fé, pura e simples como ela é e precisa ser. Como manifestar em público que creio que Jesus nasceu de uma virgem? Como deixar claro a colegas e amigos que minha opção é por ter plena convicção de que Deus é o criador do mundo? E que tenho certeza que Deus move todas as coisas em meu favor?

É verdade que em nossa época, é difícil agir espírito de intrepidez e mais fácil sempre se esconder, com timidez. Em outros tempos foi mais fácil? Já no fim de seu ministério, Paulo escreve uma última epístola a seu discípulo fiel. É a carta de 2 Timóteo. Em um texto carregado de sentimento, ele adverte: “Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu”. E ainda: “Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”.

Não só nessa carta, mas em muitas outras oportunidades, a Bíblia adverte que o cristão não deve se envergonhar. Isso mostra que a timidez é uma grande tentação dos que crêem, em qualquer tempo. Por isso, não basta que acreditemos. É necessário ser como Timóteo e outros cristãos que lá no princípio optaram por ter coragem e ousadia. Por causa dessa atitude deles, o evangelho chegou a nós. Esse foi o posicionamento de Paulo, diante do sentimento que deve ter em algum momento tomado seu coração: “Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”.

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