domingo, 26 de junho de 2011

O corpo

Somos o corpo de Cristo. Quem é cristão tem bastante familiaridade com essa expressão. Mas aquelas coisas que são mais comuns aos nossos olhos são exatamente aquelas que ficam mais encobertas, pois acabam se tornando parte de uma rotina nunca questionada. Era para mim assim, mas já por semanas tenho pensado nisso, conduzida por um texto do C.S.Lewis que li mas não sei cadê para poder reler e citar e numa música do Casting Crowns.
Sim, somos o corpo de Cristo. E isso é bem interessante. Significa que ele faz por nossas mãos, somos o meio físico que ele usa para agir em nossa era, assim como ele fez há dois mil anos. Significa que em nossas ações e dia-a-dia precisamos lembrar de que representamos ele neste planeta. Também significa que precisamos refletir com cuidado e ser como Paulo bem disse: imitadores.
Aí chego bem na meditação do C.S. Lewis. Imitar para nos tornar pequenos cristos - cristãos. Como as crianças fazem ao brincar de serem adultas. E, ao fazerem, vão treinando e aprendendo para quando de fato se tornarem adultas. Assim deveríamos copiar suas atitudes, ler, pensar nelas e transpô-la para nossa rotina. Será que é o que fazemos nessa terra, ou ainda estamos com o pensamento de pessoas que não vão viver a eternidade e nossa preocupação está direcionada para aquela conta que vence na segunda?
E concluo o que diz a letra da banda americana: Se somos o corpo, por que seus pés não estão indo? Por que suas mãos não estão curando? Sim, somos o corpo. E precisamos agir porque somos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Como fazer o bebê dormir a noite toda?

Já ouvi essa pergunta algumas vezes na minha rotina, porque a minha bebê dorme bem a noite (de dia quase não dorme). E acaba que vou logo mencionando algumas coisas que a gente fez para tentar ensiná-la algum hábito de sono. Falo que de noite colocamos ela pra dormir depois de uma rotina, num horário fixo, que não conversamos com ela de madrugada, coisa e tal.
Mas percebo que ando tão ingrata, que dificilmente menciono o principal. Fiz tudo isso com a maior insegurança do mundo. Sei bem que nada sem em termos de criança e, quando passar a saber algo, certamente já terei errado muito nesse assunto (o que não dá simplesmente pra fazer um control + z). Então coloco todos os meus medos nas mãos de Deus e peço para ele ter misericórdia de mim e de minha filha, pois sei que é mais importante para ela do que para mim adquirir esse hábito tão saudável.
Será que estou espiritualizando demais a coisa? Pode ser que um homem pense assim, mas quem é mãe sabe bem que ao ver uma barriga crescer assim, de forma tão maravilhosa e alheia a nossas escolhas. E no fundo a gente sabe que por mais que a gente alimente um filho e satisfaça suas necessidades físicas e emocionais, impossível fazer ele crescer e desenvolver. Isso está fora de nosso alcance, nas mãos daquele que fez e rege todas as coisas.
Por isso eu peço ao Deus que ensinou minha filha a mover os bracinhos, a sentar sem apoio, a olhar, observar as coisas e pensar. Peço a ele que ensine a ela também através de mim e, quando eu com minhas falhas me tornar mais um empecilho do que um meio (pois é certo que vou errar), que ele a ensine apesar de mim. Que as coisas aqui em casa sejam da maneira dele e não da minha frágil, falsa e falha maneira. E todos os dias eu oro, não só para ensinar minha bebê a dormir, mas para que ela passe pelos desafios que virão.