segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Conhecer 2

Para conhecer melhor Deus, tenho me envolvido em algumas leituras. Estou lá pea metade do livro Conhecimento de Deus, de J. I. Packer, que até agora tem sido uma leitura muito agradável. E também tenho lido mais a Bíblia. É possível que algé considere meus esforços inúteis, pois Deus se sente profundamente de maneira mais simples e sem esforços, como em um momento de oração silenciosa, ou ao contemplar a criação.

Eu mesma acreditei nisso. Alguns de meus conceitos (que me levaram a ser bem superficial) foram destruídos quando li C. S. Lewis. Resumindo tem uma parte em que ele conta que uma pessoa vai à praia e diz conhecer o mar. É bem verdade, pois a pessoa pode ter nadado, sentido a brisa.

No entanto, diz o escritor, o mar é mioto mais do que aquela simplória experiência. É possível tomar um barco e sair navegando em lugares inesperados e contemplar sua imensidão. No entanto, para que a viagem seja bem aproveitada, é preciso que a pessoa tenha um mapa. Qualquer pessoa, mesmo a que conhece apenas a praia, sabe que o mapa não é o mar. Ele não pode ser um papel de alguns palmos, pintados de azul. Com pouquíssimo conhecimento no assunto, todos podem dizer que o mar é muito mais do que aquilo. Meso assim, o mapa é um meio de conhecimento do mar.

E aprender sobre Deus é assim. Ler livros não me leva a Deus por si só. Não conheço Deus pelo estudo, pela teoria. Mas preciso estudar, para sair da limitação da praia e me lançar no mar. Quero conhecer mais, por isso tento saber mais. Dedico a Deus minha curiosidade e a vontade de ter conhecimento!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Conhecer

Por essas terras, parece que é sempre importante conhecer pessoas. Somos gente que ama amizades, coleguismo. E sempre temos tempo para confraternizações e festas. Nos negócios, é fundamental manter uma network atuante, para alavancar a carreira.

Mais do que isso, quem é amigo das pessoas certas desfruta de mais facilidades, principalmente nos meios políticos. Daí é que saem indicações para altos escalões, algumas até mesmo desacompanhadas da competência, que deveria ser quesito principal. Razão: amizade, camaradagem, troca de favores, interesses recíprocos, sei lá. Sei que pode ser grande coisa ser amigo íntimo do presidente.

O principal convite do humano é dessa natureza: é para ser amigo de um poderoso. Aliás, Todo-Poderoso. Aceitar esse chamado é algo de muita honra, de muita glória. Quem mergulha de verdade nessa grande missão vai ter contato com algo maravilhoso, como Paulo relata, ao considerar tudo como esterco perto da sublimidade do conhecimento de Jesus.

Esse conhecer promete durar a eternidade, nas palavras do próprio Jesus: "e a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deu verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (jo 17:3).

Ainda não julgo que estou nem na beirinha do início dessa missão, ainda me esforçarei mais. Enquanto isso, convido o leitor para a jornada.Para persuadi-lo, uso palavras de Spurgeon, um pregador que arrebatou o coração de milhares, em pleno século XIX. Diz ele: "você quer esquecer sua tristeza? Quer livrar-se de seus cuidados? Então vá atirar-se no mais profundo mar da divindade; perca-se na sua imensidão, e sairá dele completamente descansado, reanimado e revigorado".