quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Agradecer

Minha vida se encheu de gratidão. Motivos não faltam. Teve dias em que as coisas estavam muito difíceis e eram tão novas que fiquei cheia de incertezas e medos. Paralisei de tal forma que não poderia nem traçar uma vaga ideia do que fazer para sair dali. Orei por dias, várias vezes, e me surpreendi com a mão de Deus que me levava para fora.
Em outros momentos, havia sonhos que eu tinha, mas estavam apagados e já não me despertavam interesse diante do que eu queria mais: ser feliz ao lado de Jesus. E como num grande milagre, esses desejos foram restituídos em uma grande realidade - e especialmente  em um desafio de continuar firme no que eu quero mais.
Quando eu cansei, fui a Jesus e ele me aliviou. Quando eu sofri, ele me consolou. E eu estive tão cheia de culpas e pecados, e seu perdão foi o melhor remédio que experimentei.
Tudo o que tenho de mais precioso não foi exatamente fruto de meu esforço. Foi a graça dele que me acrescentou. E eu vi a fragilidade de minhas escolhas, que determinam um leque tão pequeno de situações na minha vida. Na realidade, o fundamental é fruto do que ele decidiu em sua imensa soberania.
Quero lembrar de tudo o que ele fez, pois sei que assim como os dias bons, há os maus. E ao enfrentá-los posso acabar esquecida de todos esses imensos benefícios. Infelizmente o costume faz a gente perder a noção do que é algo maravilhoso. E aí nesses dias maus, encoberta por uma cegueira, posso sofrer mais ainda ao acrescentar à minha dor a ingratidão.
Assim como nos bons dias, os maus também servem ao propósito maior de tudo, que inclui também meu propósito.  "Porque dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente". Sim, meus dias maus precisam também servir a esse propósito.