sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Quando o lugar certo parece errado


É bem verdade que as pessoas na igreja não são diferentes das que estão lá fora. Elas podem, até mesmo, serem piores. Não é todo o dia que duvidamos do bom caratismo de alguns irmãos. Mas de vez em quando, nossos companheiros de fé deixam a desejar. Já vi gente na igreja mentindo para conseguir um bom cargo. Fofocas, histórias mal contadas, condutas duvidosas, versões mil pra uma só história.
Vou parar com a lista. Não quero escrever pra nos deixar mais tristes do que já ficamos quando nos damos conta disso. Quero refletir em busca de paz. Se não for paz que buscamos, não podemos nos denominar cristãos, os seguidores de Cristo.
Philip Yancey já dizia que havia na igreja muitas mãos prontas a apontar, que esqueceram o lugar da graça. Ele descobriu que a igreja é um lugar em que as pessoas manifestam pouco a graça de Deus. Mas pelo menos é um lugar em que há esse bem valioso. Pois no mundo, ele não existe. E a graça é melhor que a vida!
Nesse mesmo raciocínio, um pastor sugeriu que a igreja é como o tanque de Betesda. Na época de Jesus, nesse lugar, paralíticos, surdos, cegos, leprosos estavam sempre. Eles esperavam que o anjo movesse as águas. Vez por outra, o mover ocorria e o primeiro a entrar nelas era curado. A igreja pode ser assim: um lugar de doentes. Mas é o único lugar do mundo em que há o mover das águas. E nesse mover, sempre ocorre um milagre. Jesus veio para os enfermos, não para os sãos.
Tenho uma sugestão.Da próxima vez que você ficar chateado com um abençoado, lembre que ele ao menos está na igreja. E qualquer hora dessas, o anjo vai balançar a água. Quem sabe esse irmãozinho não tropeça e cai no tanque. Sua vida será transformada. Se ele tropeçasse na rua, lá no mundo, ia só bater com o nariz no chão. Seria até engraçado, mas não libertador.

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