sábado, 9 de janeiro de 2010

O sermão


Comecei por Mateus. E, para meu deleite espiritual, já com o sermão do monte. Como é bom saber a visão da nossa vida e existência humana a partir do ponto de vista do próprio Deus! É como se em um ponto as coisas fizessem um pouco mais de sentido em um mundo tão louco, pois é o sentido dado por aquele que nos fez e criou para ele mesmo.
É claro que vou dizer que não tinha ouvido falar do sermão do monte nem que, nos últimos anos, não o tenha lido algumas dezenas de vezes (até mesmo já tenho decorado alguns versículos). Mas acho que o deveria ter lido mais, praticado mais - são as palavras do meu Senhor. É mais fácil ter a fé a partir do ponto de vista do pastor ou de um livro escrito em uma linguagem atual. Mas ao ver o próprio Jesus falando, tenho a fonte certa e inequívoca da minha fé. Ouço sua voz, tenho comunhão.
O próprio Cristo aponta a importância de praticarmos suas palavras, para sermos firmes e inabaláveis, de acordo com o sermão. Para Russell Shedd, "quando o homem de Deus medita nas palavras reveladas pelo Senhor, sua alma ganha força e incentivo para seguir os preceitos divinos. É comparável ao doente que, auxiliado por remédios, vitaminas e alimentos saudáveis, recupera a saúde - e, com ela, a energia, a vitalidade e o entusiasmo".
Junto com o recuperar de minha própria vida, busco também compreender esse novo universo de valores, que é o cristianismo. Ao ouvir falar a palavra de Jesus, penso que nós como sociedade somos qualquer coisa, menos cristãos. Será que não amamos as riquezas? Temos dado a todos aqueles que nos pedem? Nossos olhos são bons? O caminho estreito continua opção de muitos poucos, me parece que é um caminho que vai se estreitando cada vez mais, a medida que vamos percorrendo.

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