quinta-feira, 15 de maio de 2008

Produção sem profundidade

Fiquei vários dias sem dizer uma palavra virtual neste blog. Razão? Crise! Não sei escrever pensamentos tão desordenados assim como os que me ocorrem. Então, poupei o leitor da grande bagunça que está minha mente. Hoje resolvi abordá-la para que não se pense que eu abandonei a idéia de escrever com alguma periodicidade.
Na realidade, penso que deveria escrever mais, ou melhor, buscar mais inspiração do Espírito para que os dizeres sejam encharcados de sua presença. E a razão da crise é que estou estudando os grandes pregadores avivamentalistas do século XVII. Um deles pregava diariamente para multidões de milhares de pessoas antes de haver microfone. Outro causou tamanho impacto em uma cidade que, por seis anos, não houve bailes e teatro por lá. As pessoas devem ter pensado muito nesse período. Teve um que pregou para cem milhões de pessoas em sua vida (repito: sem microfone).
Hoje vejo pregadores midiáticos, uma enchente de pregações por todos os lados. Muita produção, pouca profundidade. Mas não falarei dos outros, não. Falarei de mim mesma. Pouca profundidade, pouco conhecimento. E vários dias na semana sem pregar o evangelho, pensando em contas, emprego e até em serviços domésticos. Em tudo no mundo, menos em minha paixão.
O que nos falta? Será que estamos com medo de perder o mundo inteiro, mas ganhar nossa alma? Desculpe-me a inconsistência do posicionamento, mas hoje terminarei na incerteza.

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